12/06/2022

Uma consequência provável da pandemia da Covid-19 foi a aceleração da digitalização dos negócios com a mudança de atividades predominantemente off-line para pontos de venda online e o desenvolvimento do trabalho por meio do home office. Mas será que todas empresas se beneficiaram da digitalização? Ou somente aquelas que já usavam a tecnologia de forma intensiva?

trabalho remoto implica na realização das atividades da organização fora do escritório, em um local virtual, como a casa do colaborador. Embora muitas das tecnologias para permitir o trabalho remoto já existam há pelo menos uma década, a maioria das empresas a adotava.

Como liderar equipes remotamente?

Contudo, pela necessidade emergencial, muitas organizações passaram a usar ferramentas de videoconferência e aplicativos diversos de interação virtual. Tecnologias emergentes foram empregadas para mudar para atividades de trabalho e formação de habilidades remotas.

Essa mudança proporcionou para alguns profissionais um momento inicial de euforia e satisfação com os benefícios de um home office. Passada a turbulência e também a empolgação, surge uma questão muito importante: como liderar equipes remotamente?

Durante a pandemia no Brasil, de acordo com levantamento da consultoria BTA em 2020, 43% das empresas tornou o home office um padrão, e segundo estimativas de diversas consultorias ao longo de 2020, havia a tendência de que este formato crescesse cerca de 30% após a pandemia.

Com a imunização e a flexibilização das restrições, aos poucos as atividades presenciais foram sendo retomadas.

Contudo, o novo formato de trabalho permaneceu e vem se mostrando cada vez mais consistente e acessível a pelo menos 17,8% dos trabalhadores ocupados no Brasil, segundo dados de um estudo do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre/FGV) de 2021, que aponta um potencial de alcançar um quarto dos profissionais (25,5%), número bem próximo do auferido pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) em 2020 (22,7%).